A viagem a Paris foi sem dúvida atribulada (quem me conhece, reconhece em cada tropeço a minha imagem de marca).
Na eterna Cidade da Luz, é a escala que se impõe, sumptuosos edifícios contrastam com sinuosos saltos que se afirmam à medida que nela deambulamos. Não são apenas as parisienses que emprestam a sua imagem à plenitude deste quadro, são também aqueles que souberam sorver o que a cidade quis transmitir para o mundo durante anos a fio.
Por "ruelas" e "Champs Elysées", tive a sorte de me cruzar com um "trend hunter" e de ter tido a oportunidade de o ver actuar. É género paparazzi, colocasse em frente das pessoas, dispara uma sequência e em seguida retira-se à mesma velocidade com que salta para a nossa frente. Uma vez que os chuviscos incomodavam os penteados, capturar o momento tornava-se essencial para a essência da fotografia (os lenços Hermés e as carteiras Vitton, protegiam com todo o charme as cabeças), não permitindo tempo poses rígidas e sorrisos de acordo com a etiqueta.
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